Por que incentivar a troca de informações é tão importante para a gestão do conhecimento?

Aumento da vantagem competitiva, ideias inovadoras e criativas, atração e retenção de talentos. Tudo isso pode ser obtido por meio da gestão do conhecimento organizacional, sabia disso? Quer entender como? Então, confira agora o artigo preparado pela Singulahr.


Gestão do conhecimento: o conceito

Há tantas informações e elas chegam a todo instante por tantos meios de comunicação que é até difícil acompanhar. Em uma empresa não é diferente. Há mudanças de processos, aquisições, fusões, inovações e, assim por diante. Perante esse cenário, gerir o conhecimento da corporação torna-se ponto chave, não apenas para a sua história, mas, sobretudo, para seus avanços nos negócios. 

A gestão do conhecimento pode ser explicada como o processo de aprender, compartilhar, gerenciar e usar elementos obtidos por meio da vivência técnica e organizacional com a finalidade de buscar a melhor performance.

De acordo com Peter Drucker, escritor, professor e consultor administrativo, denominado pai da administração, a gestão do conhecimento é a capacidade de gerenciar, descobrir, mapear, classificar, captar, distribuir, criar, multiplicar e reter conhecimento com eficiência, eficácia e efetividade para que uma organização se coloque em posição de vantagem competitiva em relação às outras para gerar lucro e garantir sua sobrevivência e expansão no mercado.

Isso por que ela é responsável por unir dados, capital intelectual e de experiência dos colaboradores, ou seja, a vivência única de quem passou por inúmeras situações ao longo dos anos na companhia. “É uma grande dor para as empresas hoje administrarem essa questão, pois não dá para simplesmente catalogar e colocar em uma plataforma EAD”, destaca Kleber Martins de Souza, Head de Negócios Digitais da Singulahr. 

Quando se fala de conhecimento tácito, ainda, aquele que a pessoa adquiriu na organização, aquele que vem atrelado a cultura, aos valores, ao DNA da companhia, é mais complexo, pois, muitas vezes, acaba ficando restrito aos liderados direto deste colaborador. “Este tipo de funcionário é o que chamamos de expoente. É uma das estrelas, é um craque, pois a bagagem que tem acumulada é incrível”, explica Souza. 

“Há muitas informações que impactam diretamente o negócio com o colaborador que preenche esta descrição e, o agravante é que essas informações não são compartilhadas com um contingente maior de indivíduos, fato que poderia potencializar a estrutura. Está aí a importância de levar o assunto a frente”, conclui o executivo.


Como aplicar a gestão do conhecimento na empresa?

Ferramentas tecnológicas são importantes para isso com certeza. Entretanto, o ponto central está na criação do processo aliado a uma metodologia de trabalho com plataformas digitais.

Criar espaços para troca de informações, de valorização do funcionário (que detém o conhecimento) e, também daquele que vai receber o conhecimento, tem sido uma estratégia assertiva para disseminar o conhecimento na companhia.

Para começar é preciso o envolvimento de toda a liderança, segundo o Head de Negócios Digitais da Singulahr. “É necessário que a gestão de RH integre todo o board da empresa para uma ação como essa. Desta forma, o RH também reafirma a sua vocação, não como uma área de suporte, mas como uma área estratégica, fundamental ao negócio”, ressalta.


Na sequência, é importante seguir alguns passos. 

  1. Levante os conhecimentos

Análise as competências técnicas e culturais de seus colaboradores, assim como sua vivência. Com base nessas informações, verifique o que de tudo isso é importante para o desenvolvimento e o crescimento da companhia. 

  1. Crie espaço para conexão de pessoas e compartilhamento de dados

Reuniões, encontros, processos de mentoria. É importante criar momentos para que os funcionários – aqueles que detém o conhecimento importante para a empresa – compartilhem com os demais os dados que obteve em sua trajetória na organização. 

  1. Envolva, engaje, motive a participação dos colaboradores

Uma campanha para engajamento será essencial. Afinal, será preciso contextualizar as pessoas sobre o programa, seus benefícios e por que é essencial aderir.

  1. Capacite os mentores

Dar ferramentas e informações para as pessoas que serão responsáveis pela mentoria dos demais colaboradores será fundamental. Afinal, elas precisam se sentir seguras, motivadas para a execução da atividade.

  1. Incorpore uma plataforma digital na rotina do processo

Otimizar tempo e facilitar a troca de informações será preciso para que o programa seja assertivo. Também é importante trazer dados e mostrar o seu impacto no negócio.


O envolvimento das estrelas da companhia

Como já falado no início deste texto, as estrelas da companhia, os craques são aquelas pessoas que possuem uma sólida vivência e conhecimentos únicos adquiridos ao longo dos anos. Essas pessoas são a chave para o sucesso de um projeto de gestão do conhecimento. Portanto, elas precisam ser engajadas no processo.

Também é importante que o head de RH trate isso, não como um projeto isolado da área, mas, sobretudo como um projeto estruturado dentro de uma estratégia que envolve toda a organização. “Trazer para a mesa executivos de outros setores trará muito valor. Há um ganho para todas as partes envolvidas. Para a empresa que amplia seu desenvolvimento, bem como seu crescimento; para os mentores, pois tem a possibilidade de impactar positivamente a carreira de alguém, ou seja, ganha um sentimento de autorrealização; para os mentorados que tem a oportunidade de acesso a importantes players da empresa e obtém informações valiosíssimas”, conta Kleber.

Outro ponto é dar aos mentores as condições e as ferramentas certas para o programa. Uma plataforma facilitadora, que cria o one to one, mentor e mentorado será necessária para conectar as pessoas.

Já um mentor que não tem experiência formal em ser ‘mentor’, pode apresentar insegurança. Então, é preciso apoiá-lo. “Na Singulahr, nós levamos um time altamente especializado, inclusive academicamente, em mentoria para dar um norte aos gestores, explicar a diferença entre o que é um coach e o que é um mentoria”, conta Camila Paes, Gerente de negócios da Singularh.

“Nesse workshop, nós também explicamos que não se trata de uma sessão de terapia, nem tão pouco uma conversa informal, ela tem uma série de propósitos e, certamente, ao disponibilizar ferramentas e informações para essas estrelas, os ajudamos a conduzir o processo de maneira mais clara e objetiva”, explica a gestora.

Portanto, preparar e envolver os mentores com uma carga de dados traz mais assertividade para todo o projeto.


Benefícios da gestão do conhecimento para as empresas

Aumento da vantagem competitiva, ideias inovadoras e criativas, atração e retenção de talentos são apenas alguns dos benefícios para as organizações. Confira outros a seguir.

  • Diminuição do turnover

“Percebemos com a implementação do Singulahr para a gestão do conhecimento, que os colaboradores que se envolveram com o programa tiveram uma probabilidade menor de sair da companhia. Primeiro, para os mentores, porque sentiram que faziam a diferença na vida das pessoas; e, para os mentorados, que receberam um apoio inestimável”, diz Laura Alvarenga Paes, Gerente de projetos da Singulahr.

  • Empoderamento do colaborador

A iniciativa trabalha com a individualidade e a independência do colaborador. Portanto, ele é o responsável pelo protagonismo de sua carreira por meio da busca de conhecimentos com os mentores.

  • Troca de experiências

“A tecnologia não é o ator principal do processo, são as pessoas, as trocas, a conexão. A tecnologia entra para acelerar e simplificar tudo. Com o mentoring, da Singulahr, nós atuamos nesse sentido, ajudando a colocar os colaboradores em contato um com o outro e, também, claro, gerar dados valiosos para o negócio”, explica Laura.

  • Valorização das pessoas

Hoje, as pessoas estão no centro de tudo. Elas são o ativo mais importante das empresas, pois é por meio delas que as empresas chegam ao topo. Portanto, um programa que trabalha com elas gera uma diferença enorme na companhia, de acordo com Camila Paes, Gerente de negócios da Singularh. “Ao se sentirem engajadas, motivadas, reconhecidas dificilmente vão querer sair da companhia. Além disso, com este espírito, elas vão querer ir além, gerar novas ações, produzir mais e gerar melhores resultados”, destaca.

  • RH mais próximo das áreas de negócios

“Uma ação como esta, por sua relevância estratégica, passa a integrar o board da companhia. Também projeta a área de recursos humanos, mostrando que seu papel não se resume ao suporte, a burocracia, mas ela é responsável pela cultura, por permear cada camada da empresa e ajudá-la a prosperar”, explica Camila.

  • Padronização dos processos 

Acesso ágil as informações e as pessoas chaves possibilitam uma tomada de decisão mais assertiva e inteligência para a organização.


Em resumo

A gestão do conhecimento é o processo de aprender, compartilhar, gerenciar e usar elementos obtidos por meio da vivência técnica e organizacional com a finalidade de buscar a melhor performance. 

A iniciativa propicia para a empresa: aumento da vantagem competitiva, ideias inovadoras e criativas, atração e retenção de talentos, redução do turnover, além de gerar engajamento, reconhecimento e motivação dos colaboradores.

A sua aplicação precisa envolver toda a companhia e ter o patrocínio do board. Os mentores devem receber apoio sobre o método e as ferramentas para executar o programa dentro de propósitos. Já os colaboradores necessitam de sensibilização, ou seja, conhecer os benefícios de todo o projeto para que queiram participar. Com isso, tudo funcionará de forma eficaz.

Plataformas tecnológicas são importantes para facilitar e acelerar, mas as pessoas são o foco. Elas estão no centro de tudo e, é importante que a organização veja assim, pois elas são o seu principal ativo, são elas que diferenciam a marca, os produtos, os serviços da concorrência e impulsionam a sua força para cima, para o crescimento. 


Singulahr – a revolução do RH

Desenvolvimento profissional, gestão do conhecimento, registro de ponto, inteligência artificial, mentoria … E tudo que você precisa para criar a melhor jornada para o colaborador no mesmo lugar. Essa é a Singularh – uma HR Tech nascida do berço de inovações tecnológicas, o Grupo Stefanini, ou seja, que tem em seu DNA a solução de desafio. Afinal, investir em pessoas traz resultados diretos para o seu negócio, sabia disso? 

Segundo a pesquisa State of the Global Workplace, realizada pela Gallup, colaboradores motivados e engajados são muito mais produtivos, fato que transforma horas trabalhadas em valor. Ao estudar 25 milhões de empregados, em 195 países e 70 idiomas, verificou-se que, com equipes motivadas, há uma redução de 37% no absenteísmo, 65% no turnover e 41% nos defeitos de qualidade, em contrapartida de aumentos de 10% na conquista de clientes, 21% na produtividade e 22% na rentabilidade das empresas.

Além disso, a experiência do colaborador reflete a experiência do cliente. Afinal, um colaborador satisfeito tende a fechar melhores negócios e executar um menor atendimento do que aqueles que não se sentem felizes.

Conheça a Singularh e comece agora a transformação digital da gestão de pessoas.